Extra

-Mais então, fiquei sabendo que vai ser pai ;’) –Gutão falou.
-Vou cara! –Luan largou um sorrisão que deu gosto de ver. Valéria e Mabel foram abraça-lo, afinal, elas também seriam tias, era a irmã delas que tava lá dentro. Luan acabou pedindo desculpa ás duas, pois era com ele que a Clara estava.
-Não adianta Luan, a gente sabe como ela é, mesmo dizendo que não, ela faz igual. Cabeça dura desde pequena.
-É, realmente esses dois se combinam. –Pai disse e ele sorriu. Rober o entregou algumas peças de roupa, pra ele se trocar, ainda estava com a camisa manchada de sangue.

Luan
Troquei de roupa e voltei pra sala de espera, com toda aquela galera, até que o médico apareceu.
-Como ela ta, doutor? –Perguntei.
-Ta melhorando, aos pouquinhos, mais ta indo. –Ele sorriu. –Vim avisar que estamos esperando mais alguns resultados de exames necessários pra então transferi-la á um quarto normal, onde poderá receber visitas.
-Que notícia boa. –Sorri.
-Mais meu rapaz, tenho que lhe pedir uma coisa...
-O que? ‘-‘
-Não da pra toda essa gente ficar aqui não. No quarto, só poderá ficar um acompanhante e aqui, tenho que pedir pra que realmente fique só quem é da família.
-Ah sim, entendo... É que muitos são amigos mais... Vou ver o que faço.
-Agradeço. Logo volto com mais noticias.
-Ta certo, brigado. –Ele assentiu e saiu. Voltei e conversei com eles, que entenderam certinho a situação. Como os compromissos dos próximos dias tinham sido todos adiados, eles estavam de folga também, dispensados pra ir pra suas casas, e foi o que fizeram, porque não adiantava ficar ali mesmo, nem dava pra ficar. Todos se despediram e acabou ficando só meus pais, a Valéria e a Mabel, a Bruna e o Rober.
-Cara, cê leva a piroca pra casa? –Falei pro Testa.
-Não Luan! Eu vou ficar também né ¬¬ -Bruna protestou.
-Amanhã cê tem faculdade menina...
-Não importa, não saio daqui até poder ver a Clara.
-Tãota né.
Rober acabou indo pra casa, mais me deixou uma mochila com coisas que eu poderia precisar. Mais tarde, o médico veio informar que a Clara já havia sido transferida pro quarto, foi quando os pais dela chegaram também. De dois em dois, foram entrando no quarto, somente para vê-la porque a momô não tinha acordado ainda. Já era bem tarde, quase 5 da manhã, eu estava acabado por todos os acontecidos das horas anteriores, mais não iria sair tão cedo daquele hospital. Fui a cantina com a Bruna, pegar um café, algo que me mantivesse acordado.
-Será que ela acorda ainda hoje? –Bru falou, bocejando.
-Tomara Deus que sim. –Passei a mão no rosto, tentando espantar o sono. –O pai e mãe tem que ir pro hotel Bru, cê vai junto também e leva os pais da Clara mais a Valéria e a Mabel. Só pode um acompanhante, não adianta cêis tudo ficar aqui, e da pra ver que tão caindo de cansaço. Dagmar já reservou os quartos num hotel bem pertinho daqui.
-É... Mais resta saber se eles vão querer né!
-Óia, nem adianta alguém dizer que vai ficar de acompanhante no meu lugar que daí o pau fecha.
-Calma Luan, ninguém vai ficar no seu lugar...
-Acho bom mesmo.
-Ta, pega logo esse café e bora voltar, eu convenço eles de irem pro hotel.
Peguei o que queria e então voltamos, demorou, mais a Bruna conseguiu convencer eles. Só depois de o médico avisar que ela só acordaria talvez no fim do outro dia, se não, aposto iam ficar. Me despedi deles e fiquei no quarto com a minha momô. Já estava respirando sozinha, sem aqueles 300 aparelhos ligados nela. Me deixava mais tranquilo, era perceptível que estava melhorando.
Arrastei a poltrona que havia no quarto pra mais perto da cama, deixei bem no ladinho, assim pude sentar e ficar segurando a mão dela. O cansaço era tanto, que escorei a cabeça na cama e acabei dormindo ali mesmo, sentado. Acordei com a enfermeira de manhã cedo, injetando o medicamento nela, esperei ela sair e capotei de novo.
Era meio dia quando senti a Clara apertando minha mão.

Owwwwn ;')

Meus amors! A partir de agora, é última semana, ok? ;/

Cliquem aqui embaixo o que estão achando!
E aaaaaaaaaah, um beeeejo do gordo pra Nathalia u_u haha linda <3

Beijo, até segunda! =*