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quinta-feira, 14 de março de 2013

Capítulo - 173

Luan
-CLARA! FALA COMIGO AMOR, ABRE OS OLHOS! MEU DEUS! CLARA!!!
-SAI DAQUI LUAN, O CARA PODE VOLTAR!
-EU NÃO VO DEXA ELA ANDERSON, CHAMA UMA AMBULÂNCIA AGORA! –Estavam todos sem saber o que fazer, em menos de 2 segundos havia uma multidão ao redor daquele local, parecia coisa de filme. Eu não aguentava ver a Clara desacordada, atirada no chão, como se estivesse... MEU DEUS!
Ela estava perdendo muito sangue no lado esquerdo do abdômen, não fazia a mínima ideia do que fazer naquele momento, minha camisa que era branca, agora estava vermelha.
-Meu Deus, Clara! O que cê foi fazer hein??! Cê é doida?! Não me deixa, não vai embora, fica comigo, não faz isso, eu preciso de você, abre esses olhos lindos e diz que ta tudo bem, pelo amor de Deus!
-ME DEIXA PASSAR! –Virei pro lado e vi a Bruna surgindo por entre as pessoas. Ela parou no exato instante em que viu aquela cena apavorante, levou as mãos no rosto e a Dagmar a tirou dali as pressas.
-LUAN, A  AMBULÂNCIA! –Anderson veio correndo e mais três paramédicos de atrás. Well e Rober foram tirando as pessoas da frente pra ambulância passar, foram poucos segundos que me tiraram da Clara, eu não queria, mais me forçaram. –Luan, deixa eles fazerem o trabalho deles! Não adianta cê ficar em cima cara, se acalma!
-ME ACALMAR? A CLARA TA ATIRADA ALI NO CHÃO ANDERSON! ELA TOMO UM TIRO! CÊ QUER QUE EU FIQUE CALMO DE QUE JEITO?! –Coloquei as mãos na cabeça e o desespero veio. Olhei e eles fizeram os primeiros socorros, a colocaram em cima de uma maca, ela permanecia desacordada com um trem imobilizador no pescoço, era horrível aquela cena, horrível! A pior da minha vida toda. –Eu vou com ela Anderson!
-Vai, te encontro no hospital! –Ele disse e eu segui junto com os paramédicos que levavam ela na maca, não a deixaria nem por um segundo sequer.
-Vou com você cara. –Rober disse, quase correndo ao meu lado.
Entramos na ambulância as pressas, eu não conseguia pensar em nada.
-Ela ta viva?!? –Perguntei.
-Ta. –O cara respondeu. Meu coração aliviou. –Mais o caso é grave.
-Grave? Ela pode morrer? É isso o que cê ta me dizendo? É ISSO?!
-Calma Luan!
-Eu peço que o senhor se acalme! Esse tipo de informação você só irá conseguir no hospital, depois de ela ter sido examinada por um médico especializado em lesões á arma de fogo.
Eu olhei pra ela, meu anjo parecia dormir num sono tão profundo que me causava arrepios. Aquele barulho da sirene estava me deixando louco, eu sentia um aperto inexplicável no coração. Peguei a mão dela e alisei, as lágrimas jorravam de meus olhos, o desespero tomava conta.
-Não me abandona... Não vai Clara, não vai, por favor... Acorda, fica comigo! Cê disse que era pra sempre, lembra? Cê prometeu Clara... Volta pra cumprir! –Passei a mão no rosto, tentando pelo menos aliviar a quantidade de lágrimas, Rober também estava chorando. Ele colocou a mão em meu ombro.
-Ela vai sair dessa cara, a Clara é forte, cê sabe disso.
-Eu tenho medo de ela não aguentar! Deus, não leva ela de mim, eu sei que ela é um anjo lindo, mais deixa ela comigo, se antes eu não tava cuidando direito dela, eu prometo que vou cuidar agora, só... Não leva ela, não leva... –Rezei, entre os soluços do meu choro.
Depois de 2 minutos, chegamos então na Clínica São Carlos.

Um comentário:

  1. OH MEU DEUS ...
    Coitada da Clara .... Tadinho do Luan :'(

    @SonhoComOLuanS

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