Partimos pro show e aquele sentimento ruim ainda permanecia
em mim. Tentei não demonstrar, fiquei quieta, na minha.
-Ta tããão quietinha momô ;x –Luan falou, dando um beijinho no meu rosto. Eu sorri.
-Só não to me sentindo muito bem hoje.
-Quer voltar e ficar no hotel?
-Não, ta de boa, só vou ficar mais quietinha, não quero ir pra grade dessa vez.
-Só assim pucê resolver fica no palco comigo. –Nós sorrimos e eu encostei minha cabeça no peito dele, enquanto com o braço, ele fazia a volta em minha cintura, me abraçando.
Bruna tava conversando com o Gutão mais o Rober no banco da frente, nem percebeu que eu tava mais na minha. Melhor assim, eu não queria estragar o clima pro show.
Chegamos lá e toda aquela euforia de ansiosidade tomou conta do Luan. Acho que, o ver sorrir, era só o que me animava naquela noite.
Fiquei no camarim, ajudando o Rober no atendimento, conversando com as Fãs que entravam, tentava as acalmar antes de ir então pro tão sonhado abraço. Não adianta, mesmo mal, eu tinha que ficar perto daquela muvuca toda de Fã.
-Pronto, essa foi a ultima. –Rober disse.
-Vai se arrumar pra não se atrasar. –Falei, enquanto ajeitava os presentes todos dentro de uma caixa enorme, que tinha como destino a Central.
-Não melhorou? –Ele tirou um ursinho de mim, pegando minha mão e me fazendo o olhar.
-Não sei...
-Eu... Vou deixar cêis dois sozinho ;x –Rober disse e saiu.
-Sério, ta me matando ver ocê assim.
-Não se preocupa, vou ficar bem, ok? Agora vai se arrumar, se não, vai atrasar.
-Tem certeza?
-Tenho sim, preocupadinho. –Sorri. Ele me olhou meio desconfiado, mais então me abraçou e beijou minha testa, depois foi se trocar pro show.
Fiquei arrumando as coisas ali até ele se aprontar. O ajudei a dar uma ajeitada no cabelo que não queria parar quieto, depois o Anderson chegou com o Rober, avisando que tava na hora. Seguimos juntos até a parte de trás do palco, de onde ele entraria.
-Bom show amor, te amo. (Selinho)
-Brigado, também te (selinho) amo (selinho). –Sorrimos.
-Vem Clara, vamo pra grade. –Rober me chamou.
-Não cara, fiquem no palco hoje, ta? –Luan disse.
-Que milagre ‘-‘
-(risos) Mais é só hoje, nem preocupa. –Falei.
-Argh u_u
-Tchau mô, até depois.
-Tchau amora. –Ele me olhou com uma carinha de bebê, eu não queria soltar a mão dele, não queria mesmo :’( Mais foi preciso, a abertura já tinha começado, eu tinha que sair dali. Só soltei quando vi que não alcançava mais pra segura-la, nossas mãos se distanciaram e o meu peito apertou de uma forma tão grande que eu não sei explicar exatamente como.
Rober ficou me olhando, perguntou por várias vezes “o que foi?” mais eu não conseguia responder, só balançava a cabeça, dando a entender que não foi nada.
Luan deu alguns pulinhos, aquecendo, até que então o vi entrar no palco. Eu e o Rober corremos pra encontrar a Dag, o Anderson e a Bruna que já estavam lá em cima. Ficamos o tempo todo ali do lado, eu tava suando, branca feito papel. Foi aí que a Bruna percebeu e se preocupou na hora.
-Cunha, cê quer uma água, alguma coisa, sei lá?
-Não Bru, to bem.
-Cê pode ta com tudo, menos bem!
-Vai passar, calma! –Ela pegou minha mão, vendo que eu suava frio, me olhou e balançou a cabeça, eu apenas puxei a mão e sussurrei que tava bem.
O show tomou seu rumo certinho, Luan cantou as
musicas normais de sempre, fez suas famosas dancinhas & reboladinhas,
brincou no palco com o público mais a Marla e a Day, fez realmente um SHOW.
Mais pro final, quando chegou a parte de “Vou voar”, onde o Luan é suspenso por
cabos e “voa” no palco, meu coração começou a palpitar. Eu me segurei, me
controlando. Nada de ruim ia acontecer, NADA! Tentei colocar isso na cabeça e
respirei fundo.-Ta tããão quietinha momô ;x –Luan falou, dando um beijinho no meu rosto. Eu sorri.
-Só não to me sentindo muito bem hoje.
-Quer voltar e ficar no hotel?
-Não, ta de boa, só vou ficar mais quietinha, não quero ir pra grade dessa vez.
-Só assim pucê resolver fica no palco comigo. –Nós sorrimos e eu encostei minha cabeça no peito dele, enquanto com o braço, ele fazia a volta em minha cintura, me abraçando.
Bruna tava conversando com o Gutão mais o Rober no banco da frente, nem percebeu que eu tava mais na minha. Melhor assim, eu não queria estragar o clima pro show.
Chegamos lá e toda aquela euforia de ansiosidade tomou conta do Luan. Acho que, o ver sorrir, era só o que me animava naquela noite.
Fiquei no camarim, ajudando o Rober no atendimento, conversando com as Fãs que entravam, tentava as acalmar antes de ir então pro tão sonhado abraço. Não adianta, mesmo mal, eu tinha que ficar perto daquela muvuca toda de Fã.
-Pronto, essa foi a ultima. –Rober disse.
-Vai se arrumar pra não se atrasar. –Falei, enquanto ajeitava os presentes todos dentro de uma caixa enorme, que tinha como destino a Central.
-Não melhorou? –Ele tirou um ursinho de mim, pegando minha mão e me fazendo o olhar.
-Não sei...
-Eu... Vou deixar cêis dois sozinho ;x –Rober disse e saiu.
-Sério, ta me matando ver ocê assim.
-Não se preocupa, vou ficar bem, ok? Agora vai se arrumar, se não, vai atrasar.
-Tem certeza?
-Tenho sim, preocupadinho. –Sorri. Ele me olhou meio desconfiado, mais então me abraçou e beijou minha testa, depois foi se trocar pro show.
Fiquei arrumando as coisas ali até ele se aprontar. O ajudei a dar uma ajeitada no cabelo que não queria parar quieto, depois o Anderson chegou com o Rober, avisando que tava na hora. Seguimos juntos até a parte de trás do palco, de onde ele entraria.
-Bom show amor, te amo. (Selinho)
-Brigado, também te (selinho) amo (selinho). –Sorrimos.
-Vem Clara, vamo pra grade. –Rober me chamou.
-Não cara, fiquem no palco hoje, ta? –Luan disse.
-Que milagre ‘-‘
-(risos) Mais é só hoje, nem preocupa. –Falei.
-Argh u_u
-Tchau mô, até depois.
-Tchau amora. –Ele me olhou com uma carinha de bebê, eu não queria soltar a mão dele, não queria mesmo :’( Mais foi preciso, a abertura já tinha começado, eu tinha que sair dali. Só soltei quando vi que não alcançava mais pra segura-la, nossas mãos se distanciaram e o meu peito apertou de uma forma tão grande que eu não sei explicar exatamente como.
Rober ficou me olhando, perguntou por várias vezes “o que foi?” mais eu não conseguia responder, só balançava a cabeça, dando a entender que não foi nada.
Luan deu alguns pulinhos, aquecendo, até que então o vi entrar no palco. Eu e o Rober corremos pra encontrar a Dag, o Anderson e a Bruna que já estavam lá em cima. Ficamos o tempo todo ali do lado, eu tava suando, branca feito papel. Foi aí que a Bruna percebeu e se preocupou na hora.
-Cunha, cê quer uma água, alguma coisa, sei lá?
-Não Bru, to bem.
-Cê pode ta com tudo, menos bem!
-Vai passar, calma! –Ela pegou minha mão, vendo que eu suava frio, me olhou e balançou a cabeça, eu apenas puxei a mão e sussurrei que tava bem.
Luan cantava só a metade da musica, então seria um curto tempo em que ele ficaria suspenso... Isso me deixou um pouquinho mais tranquila. O observei desde a primeira melodia da musica, até que então ele foi suspenso, olhei pro alto e ele mandava tchau, mandava beijinho, todo fofo. Ele SABIA que eu odiava quando resolvia dar aquelas cambalhotas no ar. Quem vê de longe, pensa que é normal, que não tem nada demais... Só que, pra quem já viu isso do palco, é quase o fim do mundo. E foi por isso, que chegando perto dessa parte, ele olhou exatamente pra onde eu tava, me achou e fez sinal, querendo dizer “eu posso?”, na hora balancei a cabeça que não, Luan fez carinha de triste e ergueu o braço, pra fazer graça, até achei que ele iria realmente dar a maldita cambalhota, mais não, ele apenas ficou “em pé”, o que foi o tempo de eu olhar pra cima e ver o cabo se soltando. Meu coração gelou, eu quis gritar, mais então Luan caiu suavemente, chegando e pousando certinho no palco. O público não percebeu, achou que era normal, mais quem tava em cima do palco, se olhou absurdamente apavorados.
-Ai me coração. –Eu finalmente consegui falar. Não deu 2 segundos e o Anderson saiu voando do palco, pra ver com a produção o que tinha acontecido. Dagmar virou numa pilha só.
 
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