Acordei
pela manhã sentindo uma tremenda dor de cabeça, caramba. Virei pro lado e a
claridade da janela fez meus olhos arderem. Ouvi barulho no corredor.
-Manhêeeeee! –Gritei. Depois de alguns segundos, a porta abriu.
-Não é a mãe, sou eu. –Bruna falou, vindo até minha cama.
-Bru, pega alguma coisa pra mim tomar, dor de cabeça ta teno! –Passei as mãos
no rosto, depois olhando o relógio no pulso, que horas eram.
-Ah, eu pego... Mais não sei se vai adianta.
-Ué, porque?
-Pros teus chifres IMAGINÁRIOS não tem remédio que cure. –Ela cruzou os braços.
-AHHH só o que me faltava memo!
-Só o que faltava o que Luan? Cê achou por acaso que eu não ia fica sabendo do
que aconteceu? DO BESTA que você foi indo lá na Clara e ter dito tudo o que
disse pra ela? Não esperava isso do meu irmão, sinceramente!
-Quem não esperava alguma coisa aqui sou eu, ta legal? Cê sabe só o lado dela,
não o meu. EU tive os MEUS motivos pra ter terminado.
-Aé? Quais motivos? Porque até agora não vi nenhum.
-Senta aí que eu te falo então! –Ela sentou e eu comecei a falar. Doeu,
confesso, mais contei. Eu SEMPRE contava tudo pra minha irmã.
Depois que terminei, ela ficou de boca aberta, me olhando.
-Viu?
-Não to acreditando nisso. –Ela falou.
-Eu disse que tinha meus motivos.
-Não, eu não to acreditando no que VOCÊ fez!
-Como assim Bruna? Cê prefere acreditar nela no que no seu próprio irmão, é
isso??
-SUA ANTA! A CLARA FAZ TUDO POR VOCÊ, SEMPRE FEZ E POR CAUSA DESSAS TUA PARANOIA TU PERDEU ELA! –Bruna começou a me bater.
-EEEEEI PARA! –Levantei da cama. –Parou por aqui, ta legal? EU sei o que fiz, E
NÃO ME ARREPENDO! Cê não vem com as tuas conversinhas pro meu lado que não vai
cola, não quero ouvir cê falando da... Dela, porque eu não quero mais saber,
acabou, se foi o meu namoro com ela.
-Não da pra acreditar. –Ela mexeu a cabeça, negativamente. –Você ficou louco,
você perdeu a razão. Não te reconheço mais. –Bruna saiu do meu quarto e eu
fiquei lá. Doeu ouvir aquilo da minha própria irmã, pra caramba, mais foda-se,
algum dia ela vai ter que aceitar que eu não namoro mais com a... Com aquela
mulher.
Clara
Acordei com as gurias deitadas na cama junto comigo. Lembro que tiveram que ir
pra ali várias vezes durante a noite, por ouvirem meu choro alto, então
acabaram ficando de vez.
Levantei e fui até o banheiro, me olhei no espelho e vi que estava totalmente
acabada. Meus olhos quase se fechavam de tão inchados, eu estava branca feito
papel e meu coração não existia mais. Então decidi tomar um banho, longo e
demorado. Lembrei do que eu tinha prometido a mim mesma na noite anterior, e
era o que eu iria por em prática.
Coloquei uma roupa e então peguei uma caixa. Botei dentro tudo o que era relacionado
ao... Á ele. Fotos, presentes, algumas roupas, escova de dente, o perfume,
nossos filmes preferidos e então, a aliança que havia ganhado dele.
Desconfigurei todo o apartamento, não queria mais NADA dele ali, NADA. As
gurias levantaram e me viram naquela função, se assustaram um pouco, mais viram
que eu não estava chorando nem nada, então ficaram quietas e foram arrumar as
coisas pro café da manhã.
Quando terminei, elas já estavam sentadas, comendo. Olhei um abacate cortado ao
meio, na mesa. O peguei e larguei no lixo, elas se olharam e então eu sentei,
pegando a jarra de suco.
-Ta tudo bem? –Valéria disse.
-Tudo! –Sorri.
-Ta sentindo alguma coisa? –Mabel me alcançou um pãozinho.
-Não, to ótima. –Continuei sorrindo. Elas se olharam novamente. –Então... O que
vão fazer hoje?
Tristeeeeee!!! :/
ResponderExcluirPosta maaaaaaasi!!
Nossa, que força de vontade a Clara tem em, eu ficaria eternamente na deprê, mais cada um com seu jeito né.Tá mt triste esses capítulos, só q msm né fazendo sofrer junto eu amo de maiss essa fic que tá sendo T-U-D-O nessa minha vida em, parabéns Tati, vc tem o dom pra escrever, continue assim flor !
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