Capítulo - 113

-Cara, esse lugar me da tanta paz... –Luan falou, enquanto pegávamos as mochilas do carro.
-Verdade... –Sorri. Ele parou em minha frente e ficou me olhando. –Que foi? g.g
-3 dias. Eu e você. Só nos dois.
-Até que enfimmmmmmmmmmm! –Me pendurei em seu pescoço, rindo. –Te amo chato mais lindo da vida!
-Também te amo feia mais linda da vida! (risos) –Ele me deu um beijinho, enquanto segurava as mochilas nas duas mãos, uma de cada lado. Fiz o beijo ficar um pouquinho mais intenso, mordiscando seus lábios de vez em quando... Até que ele se rendeu e largou as coisas no chão, me puxando pra ficar colada em seu corpo. –Caaara do céu, uma semana longe de você me deixa completamente louco...
-Aé...? –Fui caminhando e ele também, de costas.
-Uhum... Acho que agora ta na hora de cê... –Luan falava, olhando pros meus lábios.
-De eu...?
-Dar um jeitinho nisso... Porque o seu namorado, me contou que não guenta mais não...
-Awn... –Sorri. –Avisa ele, que é pra já... –Luan, todo bobo, me pegou no colo e subiu correndo pro quarto onde ficaríamos, deixando as mochilas ali no chão mesmo.
Podem ter certeza de que matamos toda saudade que sentíamos um do outro, só que no meio disso tudo, tivemos que parar.
-Luan, ta chovendo! –Falei, parando pra ouvir direito.
-Não ta nada... –Ele beijava meu pescoço.
-Claro que ta! Olha na janela!
-E o que tem muié?! ¬¬
-As mochilas, o carro aberto...
-TAQUEPARIU! –Ele levantou rapidamente, colocando a bermuda de qualquer jeito e saiu correndo escada abaixo, e eu morrendo de rir do jeito dele.
Me enrolei no lençol e fui de atrás. Cheguei na porta de vidro e me escorei nela, Luan tinha colocado o carro na garagem e veio correndo na chuva com as mochilas, chegando na varanda largando as coisas, onde eu estava.
-Af cara, me molhei todo :@
-Pega aqui ó... –Entreguei o lençol pra ele, o provocando. Luan me olhou arregalando os olhos.
-Cê ta doida muié??? E se o caseiro ve você desse jeito???? –Ele foi me “tampando” de novo.
-Lembra que ele foi pra cidade e volta só amanha de noite? –Fui beijando seu rosto, fazendo um caminho todo até chegar em sua boca.
-Ta que ta hein safadinha?
-Não viu nada...
-EEEEita nóis! (risos) Vem então... –Ele me puxou e eu grudei nele, rolou de novo no chão, no tapete da sala, porque não deu tempo de subir todas as escadas e tals ;s kkkk
Aiai...
O meio-dia chegou e a fome bateu.
-O que a gente vai comer? –Perguntei, deitada em seu peito com ele enrolando o dedo em meus cabelos.
-Sei lá, qualquer coisa que não faça cê ficar mais tempo na cozinha do que comigo.
-Awwwn. –Sorri e dei um selinho nele. –Vai ser macarrão que é rápido e você vai me ajudar. –Falei, sentando no chão e procurando algo pra me enrolar.
-Cara, se esses 3 dias forem iguais a esse, juro que vou querer me mudar pra ca com você.
-Bobo. –Ri.
-Mais é verdade uai... Aoooow, para de puxar ae! ¬¬
-Eu quero me vestir, da licença? ¬¬ -Puxei o lençol todo e fui me enrolando.
-Ta e eu? “Com isso”, né? Fico assim, sem nada, como vim ao mundo =’[
-Nossa, que drama Luan Rafael... –Me levantei.
-Cê é moça direita, não pode ver eu assim (risos) –Ele puxou algumas almofadas.
-Nada que eu não tenha visto milhares de vezes... –Ri.
-Ôloco amor... Não me menospreza assim não rapais... Foram mais que milhares ~gargalhada~
-É bem besta mesmo... –Taquei uma almofada nele, depois fui caminhando e puxando o lençol que ia caindo g.g
-Foi ou não foi? –Ele gritou da sala.
-FOI SEU CHATO, FOI. –Falei, subindo as escadas. Ouvi ele rindo enquanto caminhei até o quarto. Mais logo voltei, tinha esquecido que nossas coisas estavam na varanda ainda kkkk
Desci de novo e peguei minha mochila, não conseguia carregar a dele junto, era muito pesada as duas. –Pega a tua ali que eu não consigo pegar.
-Awn mais é bem fragilzinha essa minha namorada memo... Awn... –Ele ficou tirando comigo ¬¬ Luan levantou, vestindo a bermuda de antes e veio até mim pra me dar um beijinho.
-Tu vai ver quem é frágil daqui um pouquinho ¬¬
-Eita... Viro macho amor? (risos)

-Virei, algum problema? Vai encarar? ¬¬ -Tentei segurar o riso, mais não deu, as risadas acompanhadas de alguns beijinhos rolaram =/ -Que droga, não consigo ficar séria com você, af. –Continuei andando com a mochila na mão e segurando o lençol com a outra.
-É O AMOOOOOOOOOOOOOOOOR, QUE MEXE COM A SUA CABEÇA E TE DEIXA ASSIMMMM.. (8’ Ai, como ela me ama cara ~Suspiro.
-Não sou obrigada a ouvir isso não hein, pelamor. –Nem me virei pra não ter que dar na cara daquele ser insuportável u.u kkk
-Nega chega junto vem me amar, vem cáaaa... OPAAAAAAAAA! :O
-LU-AN!
-~gargalhada~ Não resisti ~gargalhada~ 
-Quando o caseiro chegar, eu vou andar assim também, pode esperar, PORQUE EU VOU. –Adivinhem o que ele tinha feito? Imagina se a criança não puxou o treco que eu tava enrolada? Besta, idiota.
-NEM A PAU! 
-ENTÃO PARA, seu... Seu... Insuportável.
-Não amor, eu sou bebe, e bebe é criança, criança incomoda =D
-(risos) Idiota. Como castigo, vai levar tudo sozinho. –Ele fez cara de triste e eu ri. 
Subimos e trocamos de roupa, sem ele me incomodar de novo. Como se eu soubesse mentir, né? Tive que dar uns tapas naquela criatura pra se ajeitar mesmo u.u
Depois descemos e ele me “ajudou” a fazer o nosso almoço.
Enquanto comíamos, fiquei olhando pra fora, a parede toda era de vidro, então olhei a chuva caindo.