Capítulo - 46

Havia um carro nos esperando. Entramos e o Well estava no volante.
-Oi Well!
-Oi Clara. –Ele sorriu.
-Bora Cirilo.
-Onde a gente vai? –Perguntei.
-Surpresa. –Ele sorriu. Ta né u.u Well foi dirigindo pelas ruas movimentadas de SP, até parar na frente de um dos restaurantes mais românticos da cidade. Eita.
Descemos e o Well seguiu com o carro. Havia vários fotógrafos que com certeza nos viram.
-Há há você ta ferrado. –Falei.
-Porque?
-Já viu a quantidade de fotógrafos que tem aqui?
-Aham. To nem aí (:
-“Ok ok, Luan Santana e Clara estão namorando? Veja flagra!”. –Imitei um jornalista e depois ri.
-Estamos? –Ele olhou pra mim.
-Hãã... Não (?) –Acabei fazendo uma pergunta também.
-Por enquanto não.
-Hm, por enquanto. –Sorri.
Entramos no restaurante, o moço que ficava na porta nos levou até uma mesa mais afastada, perfeita pra gente. Os olhares enquanto passávamos, eram voltados pra nós dois. Confesso, me senti um pouco incomodada, mais foi de boa.
Sentamos na mesa, conversamos um pouco e fizemos o pedido. Logo estávamos jantando. Foi lindo, havia velas, flores, musica ao vivo, foi perfeito demais. Luan segurava minha mão o tempo todo e isso me deixava simplesmente encantada.
Quando estávamos já dentro do carro, indo embora, avistei da janela, um tio vendendo algodão doce.
-Ahhhhh algodão doce! –Falei.
-Onde???
-Ali, aquele tio ta vendendo.
-Well, para o carro. –Olhei pra ele. –Vem. –Luan pegou minha mão e descemos, fomos direito no tio.
-Qual cor? –Ele perguntou.
-Rosa pra ela e azul pra mim =D Quer também Cirilo? –Well fez que não.
-Certo. Rosa pra moça bonita e azul pro rapaz. –Luan pagou ele, nós agradecemos. –Belo casal, viu?
-Obrigada. –Luan sorriu. O tio foi embora e nós fomos sentar nos balanços que haviam por ali, era uma praça. –Cara, quanto tempo que eu não como algodão doce, minha nossa. –Ele disse, todo sujo já.
-Psé, eu também... AHHHHHHHH olha, uma estrela cadente! Faz um pedido. –Apontei.
-Certo... Bom, dona estrela, eu peço que a Clara aceite namorar comigo. –Ele falou, de olhos fechados. Eu sorri, então ele me olhou. –Aceita?
-Luan...
-Diz que sim? Eu já percebi que essa história de “vamos com calma” não funciona comigo. –Neste momento ele estava ajoelhado em minha frente, segurando minha mão, e eu sentada no balanço. –Tudo o que eu sinto por você, é intenso demais, eu preciso poder te chamar de minha. Se for pra ser, será, esperando ou não...  Me da seu coração Clara...
-Ele já é seu faz tempo...
-Então aceita?
-Aceito.
-Minha. Você é minha. Só minha.
-Sempre sua. –Sorrimos. Nos levantamos, me obriguei a beija-lo, não tinha como não fazer isso.
-Já falei que seus beijos viciam?
-Já... Mais esse foi só pra limpar aqui. –Beijei o cantinho da boca dele. –Que tava meio sujinho de algodão doce.
-Aham, e eu sou solteiro. –Rimos.
-Não mais...
-Nunca mais...
Cheguei pertinho dele, coloquei meu braços em volta de seu pescoço, ele colocou as mãos em minha cintura. Olhei em seus olhos e então entreguei.
-Eu te amo.
-Ah cara, dexa eu ouvi isso de novo? Por favor!
-Eu te amo!
-De novo?
-Eu te amo!
-Não ouvi...
-EU. TE. AMO.
-E eu te amo mais ainda. –Sorrimos e os meus lábios encontraram os dele, num beijo longo, doce e demorado.

Ahhh gente, desculpa, postei super super tarde! Mais hoje foi um corre corre e não deu tempo nem de passar pro note =[ Mais postei! E cá entre nós... Ta fofo os Capítulos de hoje, né? Awn!

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Beijo seus lindos, até amanhã! ;*