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sábado, 1 de dezembro de 2012

Capítulo - 37

Levantei, era noite, as meninas estavam jantando.
-Clara, vamo no shopping amanhã? –Mabel disse.
-Não vou estar em SP...
-Como não? Pra onde tu vai?
-Pra Londrina...
-Fazer o que? –As duas se olharam.
-Ir na casa do Luan... –Sorri.
-O QUE?
-Isso mesmo ué, vou pra casa do Luan. Ele me ligo agora me convidando, vai toda galera junto e tal... Só (:
-Só? SÓ? SÓÓÓ?
-Para gente ‘-‘
-Ai meu Deus, tu vai conhece a família dele. Caramba, o negócio ta sério hein ‘-‘
-Qual a parte do “vai toda galera” vocês duas não entenderam?
-Clara, presta atenção: Ele te chamou pra ir na CASA dele, vai conhecer a FAMÍLIA dele. O povo que vai junto é só uma desculpa.
-Como cêis são paranoica, eu hein ‘-‘
-Ahhh e você ingênua.
-Af, deixa eu comer porque to com fome.
Fui me servindo. Elas ficaram me tirando o tempo inteiro, não aguentava mais. Depois que jantei, tomei um banho DAQUELES pra relaxar e então fui dormir.
Acordei pela manhã, pulando por cima das minhas malas ‘-‘ kkk Eu estava arrumando minha bolsa quando o Luan ligou.
-Clariiiinda!
-Luaaaaan! –Ri, o imitando.
-Ta fazendo o que?
-Arrumando minha bolsa.
-Vem que horas?
-Não sei, logo to indo.
-Quer que eu vá te pegar no aero?
-Não, porque provavelmente vai dar mó tumulto então... Eu vou de taxi mesmo.
-Então beleza... To te esperando.
-Ok, tchau.
-Tchau. –Desligamos.
Suspirei. Tinha que ir pro aero. Ai que preguicinha ;c

Luan
Fazia 1 hora que eu tinha ligado pra ela. Ai cara, que demora. Será que ela desistiu? Será que ela não vem mais? E se eu ligar de novo? Mai vai que ela ainda esteja no avião? Ou não? ÇASSINHORA. Eu tava mais nervoso que sei lá o que. O povo ainda não tinha chegado também, então fui pra cozinha.
-Oi filho...
-Oi mãe... –Sentei na copa.
-“Mãe”, vish... O que aconteceu? A sua Clara não vem mais?
-Mãe, não fala “sua Clara”! Não na frente dela, pelamor...
-Não posso chama ela de norinha não?
-NÃÃO, ta doida??
-Eita, então dexa eu avisa seu pai dessa parte.
Ela bebeu o que hein? Oo Magina? A Clara morre. E eu também ahusdiash ;x Fiquei um tempo ali conversando com ela, mais não tirava o olho do relógio e do celular. Depois de meia hora, eu já estava enfartando.
-Liga pra ela duma vez menino!
-Mais mãe, e se ela já ta chegando?? Não quero parece insuportável ;x
-Cê já é insuportável pra ela o tempo todo, esqueceu do jeito que ela te chama? –Bruna apareceu de repente.
-OW, fica quieta aí ¬¬
-Quero conhecer minha cunhadinha logo *-*
-Cara, eu to vendo que vai ser mó mico isso aí, cêis tudo chamando ela de “norinha” e “cunhadinha”, foi pro pau.
-Calma filho, vai da tudo certo.
To vendo ¬¬ Quando decidi ligar pra ela, o interfone tocou. Minha mãe foi atender.
-Sim, pois não? Ah, Clara Moraes? Pode liberar a entrada dela sim, sem problemas. Obrigada. –Ela desligou. –Cê não tinha liberado a entrada dela antes filho?
-Ah... É... Eu esqueci disso ;x
-É um pamonha mesmo.
-Fica quieta Bruna ¬¬ Você sobe pro seu quarto, apareça só depois que ela já tiver chegado.
-Claro que não Luan, ta doido?
-Claro que sim! Parece que eu to vendo cê chama ela de “cunhadinha” de propósito, bem seu feitio isso ¬¬
-Ah pelo amor de Deus, sou eu que te escuto horas e horas cê falando dela e não posso nem conhecer a moça? Que isso?
-CHEEEGA! A menina ta chegando e cêis dois aí discutindo?? –Meu pai apareceu com alguns espetos na mão. –Vão acha o que faze até ela chega.
-Ta. –Nós dois falamos ao mesmo tempo. Bruna sentou no sofá, ficou lendo uma revista. Minha mãe continuou na cozinha e eu desesperado sentado na copa. De repente ouço barulho de carro chegando.
-É ELA, É ELA!
-Vai lá abrir a porta menino!
-Ta, to indo. To bonito?
-Ah Luan, fica quieto e vai abrir a porta ¬¬
-Af Bruna ¬¬
Respirei fundo, eu me sentia um adolescente com seus 15 anos ‘-‘ Enfim... Abri a porta. Ela estava descendo do taxi, toda linda e sorrindo perfeitamente. Fiquei com cara de tacho na hora em que a vi.
-Eaííí. –Ela sorriu.
-Clarinda. –A abracei. –Tava com saudade.
-Você me viu ontem rapaiz.
-Eu sei uai, mais memo assim... –Rimos. Ela ficou sem graça. Tão bonitinha, pelamor. –Bora entra?
-Bora... Povo já ta aí?
-Ainda não...
-AI MEU DEUS. –Ela parou.
-Que foi muié???
-Eu cheguei antes de todo mundo. AI. MEU. DEUS. Que vergonha. –Eu comecei a rir. –Ta rindo do que? Pelamor, eu vo fica aqui na rua esperando mais alguém chega, ta?
-Pirou? Vem duma vez. –Peguei a mão dela. A Clara ficou dizendo “que vergonha” até eu abrir a porta. Todos estavam esperando nós dois entrar. Nossinhora.

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