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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Capítulo - 33

Luan
“Eu vo agarra ela, eu vo agarra ela, eu vo agarra ela!”.
-Luan (?) –Ela disse, encostada na parede e eu em sua frente. Sem nada a dizer, segurei forte seus pulsos e a beijei. Ela bem que tentou se soltar, só que quanto mais ela fazia força pra me empurrar, mais eu a prensava na parede. Ela ficou sem forças e correspondeu aquele beijo... Eu não entendo cara, como aquela boca podia ser tão perfeita e chamar por mim a todo instante, eu não guento ;x
-Para de tenta me empurra porque eu sei que você quer... – Falei, quase sem folego, bem baixinho no ouvido dela. Esperei sua reação, ela simplesmente se rendeu á mim.
É possível um coração que já ta acelerado ao máximo bater mais forte ainda? ‘-‘ Porque óia, o meu foi a mil.
Quando ela me beijou por sua própria vontade, eu a tomei em meus braços. Cada toque era simplesmente perfeito, me fazia arrepiar. Era quase uma necessidade beija-la, era mais forte do que eu, não dava pra solta-la, não dava cara.
Peguei ela em meu colo e a levei pra cama. Deitei sobre a Clara... Ela passava a mão em minha nunca e em meus cabelos... Vei, na boa, isso me deixava extremamente louco.. Eu sabia que ela queria, tanto quanto eu. Em meio aos beijos de desejo e a mordidas de provocação, ela foi puxando minha camisa pra cima, até tira-la. Eu queria a Clara mais do que qualquer coisa na vida. Quando estava abrindo o fecho do vestido dela, alguém bateu na porta.
-Não cara, na boa! –Falei. Eu e a Clara paramos, respirando fundo. Não escutamos mais nada e voltamos a nos beijar, mais bateram novamente. –Seja quem for e sobre o que for, eu vo mata! –Que raiva. –Porque justo agora? TAQUEPARIU! –Me levantei.
-Porque não é pra acontecer.
-Hã? –Me virei. Ela estava colocando os sapatos. –Não Clara, não faz isso, não vai embora, justo agora que cê tinha aceitado e ia se entrega pra mim!
-Foi do momento!
-E aqueles beijos de 2 segundos atrás?? Aquelas provocações cara? Você queria, tanto quanto eu, não fingi! Cê ia se entrega pra mim, eu sei que ia...
-Você não entende. –Ela pegou a bolsa.
-Não Clara, não vai... Por favor... –Ela seguiu em direção á porta, corri e a puxei pelo seu braço. –Olha pra mim e diz que cê não quer ficar comigo, diz que cê não sente nada por mim, DIZ! –Ela ficou me olhando e então bateram na porta novamente. Ela se soltou de mim e sem dizer nada, foi embora.

Clara
Era a Dagmar quem estava batendo na porta. Saí sem nem dar Oi pra ela. Luan que explicasse porque eu estava totalmente sem cabeça pra isso, estava fora de mim. Fui correndo pro meu quarto, tranquei a porta e me joguei na cama. Eu pensei a noite TODA no que aconteceu ou quase aconteceu. Meu Deus. Eu não sabia mais o que sentia, eu não sabia mais o que queria, eu não sabia mais o que pensar, eu não sabia de mais nada! Luan confundia minha cabeça, me deixava completamente louca, eu me arrepiava só de lembrar de cada toque dele, de cada beijo com desejo. Mais eu tinha medo... Ele estava totalmente bêbado, nunca iria lembrar daquilo. E sabe, foi nessa noite que acabei descobrindo que o amava. Que idiota.
E no outro dia? Como ia olhar pra ele? Ai que merda, que vontade de me atira da primeira ponte que aparecesse em Paris.

Era o dia de ir embora, eu saí mais cedo e fui pro restaurante, assim não tinha que encarar o Luan quando chegasse lá. Maioria do povo já estava tomando café, só ele que não.

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